Saúde nos Estados Unidos: preços e acesso para estrangeiros

Muito se ouve falar sobre o sistema de saúde nos Estados Unidos, mas você sabe como ele realmente funciona? Neste artigo, o Assistente de Viagem vai explicar como se dá o acesso à saúde em território norte-americano.

Assim, você irá saber se existe saúde pública e gratuita no país, bem como o funcionamento dos atendimentos particulares.

Essas informações são fundamentais, principalmente para evitar que você precise de atendimento médico durante sua viagem e tenha dificuldades para obter atendimento.

Por isso, desde já, destacamos a necessidade de contratar um seguro de viagem completo para ter mais proteção durante sua viagem internacional.

Você ainda vai ver como funcionam os atendimentos médicos gerais e com especialistas, como comprar remédios e muito mais.

Portanto, leia este artigo até o final. Boa leitura!

Como foi a evolução do sistema de saúde nos Estados Unidos?

Não é novidade que o sistema de saúde dos Estados Unidos é um dos mais avançados quando o assunto é qualificação dos profissionais e tecnologia.

Mas é interessante conhecer a história do seu desenvolvimento, que começa ainda no século 19.

Em 1854, a ativista Dorothea Dix fez um projeto de lei que levava a proposta de saúde pública disponível para todos os cidadãos.

No entanto, o então presidente Franklin Pierce rejeitou a proposta, pois defendia que o Estado não deveria ter responsabilidade pelo bem-estar social.

Posteriormente, no começo do século 20, o presidente Theodoro Roosevelt fez uma tentativa de implementar um sistema de saúde pública, mas o Congresso vetou.

Na ocasião, representantes do partido Democrata e do partido Republicano votaram contra esse projeto.

Dessa forma, se estabeleceu que os Estados Unidos disponibilizariam somente o sistema de saúde particular.

Com isso, pessoas em situação de vulnerabilidade e idosos têm direito a 2 programas públicos de saúde nos Estados Unidos, sobre os quais vamos falar a seguir.

Quais são os programas públicos de saúde nos Estados Unidos?

Os programas gratuitos de saúde nos Estados Unidos se chamam Medicare e Medicaid, e a disponibilização de ambos é de responsabilidade do governo.

Com isso, o governo estadunidense deve se responsabilizar tanto pela cobertura quanto pelo atendimento.

Vale comentar que a forma como o país lida com a saúde representa um gasto expressivo, já que é necessário garantir o acesso das pessoas à saúde particular.

Para você ter uma ideia, durante o auge da pandemia de Covid-19 em 2020, o país precisou investir mais de 4,1 trilhões de dólares.

A partir de agora, vamos apresentar cada um desses programas, para que você entenda melhor como eles funcionam. Acompanhe!

Medicare

O Medicare surgiu em 1966 e se destina a pessoas com 65 anos de idade ou mais. Porém, para ter direito, a pessoa precisa estar em dia com a contribuição nos impostos para a saúde.

Além dos idosos, esse programa atende pessoas com deficiência ou impossibilitadas de trabalhar. 

Um dos serviços que o Medicare oferece é o seguro hospitalar, que cobre internações, tratamentos paliativos, cuidados em casa e em centros de enfermagem.

Além disso, há o seguro médico, que garante atendimentos médicos e preventivos, cuidados ambulatoriais e suprimentos.

Também há os planos Medicare Advantage, cuja responsabilidade não é do governo, mas sim de empresas privadas, que oferecem o benefício a seus colaboradores.

Por fim, o Medicare tem a cobertura para medicamentos prescritos, que as empresas privadas e seguradoras oferecem, e inclui a aquisição de remédios com receita médica.

Vale destacar que, geralmente, estrangeiros que trabalharam por, pelo menos, 10 anos nos Estados Unidos têm direito a esse programa.

Medicaid

O Medicaid é um programa voltado para pessoas que se encontram abaixo da linha da pobreza, cujo financiamento é responsabilidade dos governos federal e estaduais.

Neste caso, profissionais e hospitais oferecem o atendimento aos pacientes e, posteriormente, recebem o reembolso.

Porém, há muitas exigências, que fazem com que muitas pessoas não tenham acesso ao programa, ainda que precisem.

Além disso, como o reembolso é baixo, o serviço não é de grande qualidade, pois muitos profissionais recusam o programa.

Com isso, você consegue ter uma ideia mais ampla sobre como funciona a saúde nos Estados Unidos. 

Mas como ocorre o acesso aos atendimentos privados? Continue a leitura e saiba mais sobre isso.

Como é o acesso à saúde privada nos Estados Unidos?

Com base no que você leu até aqui, pode perceber que o acesso à saúde nos Estados Unidos é mais fácil por meio de um plano de saúde privado se o cidadão não se enquadra nas exigências dos programas anteriores.

Porém, o acesso aos planos particulares nem sempre é fácil, pois podem ser caros ou não estarem disponíveis para todas as pessoas.

Vale comentar, ainda, que a cobertura varia conforme o plano, o que faz com que, muitas vezes, seja necessário pagar taxas para serviços que o plano não cobre.

Por isso, existe uma segunda via, que são os hospitais de caridade e as clínicas comunitárias, que costumam cobrar valores mais baixos.

Já para os turistas, a melhor forma de ter acesso à saúde nos Estados Unidos é contratar um seguro viagem internacional.

Diferenças entre hospitais públicos e privados nos Estados Unidos

Nos hospitais públicos, é possível conseguir internação sem possuir um plano de saúde. Porém, o atendimento não é gratuito.

Com isso, quem não tiver cobertura pode parcelar o valor do serviço, pois ocorre a cobrança do valor na íntegra.

No caso dos hospitais particulares, antes de qualquer atendimento, as instituições cobram a apresentação do cartão do seguro ou do plano de saúde.

Em relação aos atendimentos, tudo ocorre normalmente como em qualquer clínica geral, com os cuidados iniciais de enfermeiros e, posteriormente, dos médicos.

A principal diferença entre os hospitais públicos e privados dos Estados Unidos é, portanto, o valor, visto que nas instituições particulares, os valores são bem mais elevados.

Como é a consulta médica nos Estados Unidos?

Como você já sabe, os médicos nos Estados Unidos são extremamente capacitados e, no geral, prestam bons atendimentos.

Normalmente, os atendimentos ocorrem entre segunda-feira e sábado, das 8h30 às 18h30, mas há estabelecimentos que permanecem abertos aos domingos.

Se você estiver de passagem e possuir um seguro, basta procurar um médico conveniado caso precise de atendimento.

Os pacientes recebem o atendimento inicial dos enfermeiros enquanto aguardam pela consulta médica.

É normal que os médicos atendam mais de um paciente ao mesmo tempo. Por isso, as consultas duram cerca de 15 minutos.

No caso do atendimento médico com especialistas, o paciente recebe o encaminhamento para o profissional especializado.

Assim, se você tiver um seguro, seu médico assistente fará o encaminhamento para um dos médicos “na rede”, que é a forma como chamam os médicos especialistas.

Valor de consulta nos Estados Unidos

Para ter acesso à saúde privada no país, você já sabe que o mais interessante é ter um plano no caso dos residentes.

O valor dos planos de saúde variam de acordo com uma série de fatores, como o local onde mora, a idade e o tipo de cobertura.

De modo geral, o preço a pagar por um plano de saúde particular varia entre 300 e 1.000 dólares por mês.

Além disso, quando se trata de atendimentos de emergência, o valor pode ser mais alto, atingindo cerca do equivalente a 10 mil reais dependendo da situação.

Valor de ambulância nos EUA

Um morador que não tenha plano de saúde ou um turista sem um bom seguro de viagem podem ter que desembolsar um valor alto para se locomover em uma ambulância.

Isso porque, ao contrário do Brasil, onde esse serviço é de graça, nos Estados Unidos, existe uma taxa de até 1.500 dólares para o atendimento da ambulância.

Sendo assim, veja como é importante contratar o melhor seguro de viagem antes de ir aos Estados Unidos, para evitar problemas se precisar de qualquer tipo de atendimento.

Especialidades médicas nos EUA

Conforme já comentamos, é possível consultar com clínicos gerais e especialistas nos Estados Unidos.

Assim, caso você precise do atendimento de um clínico geral, poderá ter que pagar entre 80 e 300 dólares, dependendo da cobertura do seu seguro.

No caso de consultas com especialistas, os valores também são bastante variáveis. Porém, é importante saber que o preço do atendimento especializado é consideravelmente mais alto.

Com isso, conforme a cobertura do seu seguro de viagem, as taxas podem começar em 150 dólares e subir conforme os procedimentos necessários.

Outra curiosidade comum sobre a saúde nos Estados Unidos gira em torno da compra de medicamentos. A seguir, vamos abordar este assunto.

Como comprar medicamentos nos Estados Unidos?

A compra de remédios nos Estados Unidos, assim como no Brasil, ocorre em farmácias. Normalmente, esses estabelecimentos se localizam em supermercados e cadeias de lojas.

No país, há diversas redes de farmácias. No entanto, vale ressaltar que o preço dos medicamentos costuma ser alto em qualquer uma.

Normalmente, comprar medicação genérica é mais barato, mas o médico precisa prescrever esse tipo de remédio.

Além disso, a disponibilização de remédios para as pessoas ocorre de acordo com a quantidade específica.

Assim, as pessoas compram apenas o número necessário de cápsulas e comprimidos para o período de tratamento prescrito pelo médico.

Já no caso de medicamentos que não precisam de receita médica, a venda ocorre em lojas e nos supermercados.

Estudantes estrangeiros podem acessar o sistema de saúde nos Estados Unidos?

Não é novidade que muitas pessoas saem de seus países para estudar nos Estados Unidos, pois o país conta com um bom sistema de ensino.

No entanto, é fundamental se preparar para a vida durante o período em que vai ser necessário morar lá.

Assim, uma dessas precauções diz respeito ao acesso à saúde nos Estados Unidos. Portanto, é importante saber que, de modo geral, estudantes estrangeiros não têm acesso à saúde gratuita no país.

Desse modo, ao planejar o intercâmbio, vale dedicar muita atenção à contratação de um bom seguro de saúde.

Inclusive, diversas instituições de ensino apenas permitem o acesso às aulas a partir da comprovação de que o estudante tem uma apólice de seguro.

Muitas faculdades oferecem as próprias apólices, o que pode ser mais acessível em termos financeiros, mas é importante se informar para saber como funciona.

Em alguns casos, pode ser mais vantajoso contratar um seguro por conta própria, dependendo do tipo de cobertura que você deseja.

É importante saber, ainda, que, conforme o tipo de visto, o seguro faz parte das exigências para obter a permissão de permanência nos Estados Unidos.

Conte com o Assistente de Viagem e viaje com segurança para os Estados Unidos!

Neste artigo, você pôde entender melhor como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos. Agora, já sabe que não há algo parecido com o SUS do Brasil.

Por isso, independentemente do motivo da sua viagem, é crucial estar preparado para garantir o acesso à saúde caso seja necessário.

Apesar de ser um sistema caro, a saúde no país é de alta qualidade, pois há grande investimento em tecnologia e na contratação de ótimos profissionais.

Por isso, com uma boa apólice de seguro, você pode contar com a tranquilidade de receber atendimento de qualidade nos hospitais e clínicas do país.

E como você viu que até mesmo andar de ambulância no país pode sair caro, vale reforçar a importância do seguro de viagem.

Neste caso, o Assistente de Viagem pode te ajudar a obter a melhor cobertura pelo melhor preço.

Afinal, trabalhamos com as principais seguradoras do Brasil para oferecer propostas vantajosas para os viajantes que, assim como você, se preocupam em fazer uma viagem tranquila.

Por isso, acesse o nosso site e faça sua cotação. Nossos especialistas darão uma atenção especial e entrarão em contato com você.

Esperamos que este artigo tenha sido útil. Se quiser continuar obtendo mais informações, confira outras publicações do Blog do Assistente de Viagem.

Roberta Fonseca: Estudou Licenciatura em Computação e Pedagogia, estudou inglês em Nova York, e faz várias viagens à vários países do mundo. Hoje cuida de parte do marketing e vendas da empresa em que é sócia, 3RI Viagens e Turismo (Assistente de Viagem).