Para muita gente, pensar em um lado B de Ouro Preto para se conhecer pode ser uma tarefa difícil. Afinal, quem conhece a cidade mineira mais famosa de todas, já visita por si só uma das experiências imperdíveis que qualquer turista precisa ter na vida.
Mas acredite: neste conteúdo, a gente pesquisou bastante sobre uma das mais populares cidades coloniais do Brasil. Por isso, conseguimos elencar dicas que você não encontra por aí. Ou seja, temos um convite para que você saiba o que fazer em Ouro Preto muito além do que já é roteiro obrigatório por lá.
Então, embarque com o Assistente de Viagem nessas super dicas, separe seu seguro viagem e descubra qual atração do lado B de Ouro Preto estará em seu próximo roteiro. Boa leitura!
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Sobre Ouro Preto e seus encantos
Pode conferir. Qualquer busca na internet que envolve lugares incríveis para conhecer, cidades mais populares ou destinos imperdíveis no Brasil, haverá Ouro Preto. E não é por menos! A charmosa cidade colonial mineira tem encantos para todos os tipos de turistas. Que a torna, inclusive, parada obrigatória para quem passa pela Estrada Real.
Contudo, há opções menos conhecidas que também fazem sucesso e podem se tornar o diferencial para quem procura curiosidades ou experiências fora dos roteiros tradicionais.
Sendo assim, é importante pontuar que essa lista teve elaboração a partir de percepções pessoais que não buscam substituir os atrativos turísticos já consolidados. Pelo contrário, a proposta é mostrar como a cidade é muito mais plural e encantadora do que se imagina!
1 | Mosteiro budista Zen Pico dos Raios

Entrada do mosteiro – Foto: Reprodução
Para abrir a lista do lado B de Ouro Preto, que tal um espaço de religiosidade que contrasta – sem se opor – ao cenário de fé muito presente na cidade? Pois este é o Mosteiro Zen Pico de Raios, um refúgio de paz e contemplação que se localiza no alto do Morro São Sebastião.
Em resumo, ele fica a cerca de 1.500 metros de altitude e o espaço oferece vistas panorâmicas de tirar o fôlego. Fundado em 1984 pelo Mestre Ryotan Tokuda, o mosteiro ocupa uma área de quatro hectares, com jardins, esculturas de Buda e até um mosaico criado por Inimá de Paula.
Além disso, a programação inclui meditação diária (zazen), cerimônias budistas e retiros mensais (sesshin). E o melhor: abertos a visitantes e praticantes interessados em mergulhar na filosofia zen.
Para mais informações, acesse a página do Zen Pico dos Raios.
2 | O lado B de Ouro Preto passa pelo Morro São Sebastião

Vista panorâmica da Capela de São Sebastião | Foto: Google Maps
Bem além dos cartões postais clássicos, o Morro São Sebastião é uma pequena joia que os ouro-pretanos guardam a sete chaves. O motivo? Porque mesmo estando a 10 minutos do centro da cidade, basta enfrentar uma subida bastante íngreme e a sensação é de estar em outro lugar. No caso, um lugar bucólico, aconchegante e convidativo.
Em resumo, após se encantar com a vista panorâmica de Ouro Preto, você pode tirar um tempo para se deliciar com a culinária e ouvir uma boa música ao vivo no Bar da Nida, um dos restaurantes mais aconchegantes que irá conhecer. Após isso – e sem sair do bairro – é hora de se deliciar com nossa terceira dica.
3 | Trilha e banho no parque das Andorinhas

Poço da Folhinha (Ouro Preto | Foto: Iphan
Em seguida, temos o Parque das Andorinhas com mais de 550 hectares de Mata Atlântica preservada e trilhas leves e acessíveis. Ou seja, ideais para iniciantes ou para quem busca contato com a natureza sem grandes desafios.
Contudo, o motivo que faz o local figurar como um ótimo lado B de Ouro Preto está em duas de suas atrações menos famosas entre turistas: a primeira, o Poço da Folhinha, uma piscina natural belíssima que exige uma caminhada média de 35 minutos.
Ou, ainda, o localmente chamado de Jatão, que é uma queda d´’água de 10 metros dentro de uma gruta rochosa. Acredite, você irá se encantar!
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4 | Rodas de samba no Largo Marília de Dirceu

Foto: Instagram @sambadomarilia
Um evento lado B de Ouro Preto que tem atraído um público cada vez maior é a roda de samba no Largo Marília de Dirceu. O local fica no coração do bairro Antônio Dias e passou a reunir desde o final de 2022, sambistas, moradores e apaixonados pela boa música.
Além disso, nos últimos meses, a iniciativa se consolidou como um evento cultural recorrente e acontece sempre às sextas-feiras, a partir das 19 horas.
Ou seja, é uma oportunidade incrível para celebrar a tradição do samba em Ouro Preto e ainda mergulhar na beleza de um cenário rico e histórico.
5 | Igreja de Santa Efigênia e Capela do Padre Faria: Longe do centro, dentro da história

Imagem | Reprodução Iphan
O próximo lado B de Ouro Preto, admitimos, figura com frequência nos roteiros do lado A. Entretanto, a decisão de incluí-los nesta lista é porque, na maioria das vezes, eles ficam em segundo plano, já que estão mais distantes do centro que outras igrejas e capelas.
Ainda assim, visitá-los é investir em ouvir histórias, casos e até lendas sob uma ótica mais plural e menos europeia. Afinal, tanto a Igreja de Santa Efigênia quanto a Capela do Padre Faria estão em uma região povoada por descendentes de escravizados. Ambas, aliás, tombadas como Patrimônio Mundial da Unesco.
Sob esta ótica, prepare-se para escutar sobre o motivo dos símbolos de fé de religiões africanas estarem presentes em altares cristãos, desvios de ouro para compra da própria liberdade e até mesmo sobre o único sino que tocou no dia da morte de Tiradentes.
Curiosidade extra: A Igreja de Santa Efigênia foi construída após um conflito entre brancos e pretos que frequentavam a Capela do Padre Faria, formada basicamente por escravizados e alforriados. Assim, a capela tornou-se referência para os “brancos do Rosário”, enquanto a Igreja de Santa Efigênia consolidou-se como espaço dos “pretos do Rosário”.
6 | Memorial Pink Floyd: um espaço dedicado a uma das maiores bandas do mundo

Foto: Reprodução Instagram @memorialpinkfloydfans
O Memorial Pink Floyd Fans em Ouro Preto surgiu oficialmente em abril de 2025, quando foi inaugurado para o público com exposições e eventos temáticos dedicados à banda britânica. Para isso, o fã Wesley Cristiano decidiu organizar seu acervo.
Com inspiração no show “Pink Floyd Live At Pompeii” e um mirante com vista para o Pico do Itacolomi, o espaço é uma opção diferenciada para quem deseja desfrutar de um churrasco gourmet servido em pedra-sabão em um bar temático obrigatório para fãs de rock. Além disso, o memorial reúne mais de 100 itens raros, como discos de vinil exclusivos, pôsteres, fitas-cassete e objetos históricos da banda.
Entre as raridades, há um tijolo original do show de Roger Waters em 2012, um pedaço do porco inflável usado na turnê “Us + Them” de 2018, uma réplica do muro do álbum “The Wall” e discos autografados pelo vocalista Roger Waters.
É possível agendar sua visita ou conferir no Instagram do Memorial Pink Floyd os horários de funcionamento. Ele está situado na Rua Quinze de Agosto, 856, no bairro Morro da Queimada.
7 | Assista in loco ao ensaio da Banda do Rosário

Foto | José Eduardo Carvalho Monte
A Banda do Rosário é um dos representantes mais significativos quando o assunto é patrimônio imaterial de Ouro Preto. E figura aqui em destaque que também poderia ser de outras agremiações. Por exemplo, a Sociedade Musical Bom Jesus das Flores, Banda Euterpe Cachoeirense e Bandalheira Folclórica Ouropretana.
Afinal, todas carregam consigo história, arte e o compartilhamento de tradições. Porém, a Banda do Rosário tem um diferencial que é uma dica incrível para quem busca conhecer o lado B de Ouro Preto. Aos sábados, é possível conferir o ensaio da banda pela manhã, que tem sua sede aberta ao público durante esse período.
Curiosidade: O nome oficial da Banda do Rosário é Sociedade Musical Bom Jesus de Matosinhos e sua fundação data de 1932, quando os músicos locais Franklin Amâncio dos Santos, Temístocles Corrêa de Magalhães e Cândido Simplício Marçal decidiram criar um espaço de convivência e preservação cultural do povo de Ouro Preto.
8 | Capela de São João: Do alto do morro, de frente pro pico

Foto | Reprodução Jornal Voz Ativa
Engana-se quem pensa que Ouro Preto e sua religiosidade histórica se resume às igrejas monumentais do centro e bairros próximos. Aliás, é importante pontuar que foi na Capela de São João Batista, situada no Morro São João, que a cidade teve seu primeiro templo religioso.
Sua primeira construção data por volta de 1698 e foram os integrantes da bandeira do explorador Antônio Dias que a ergueram. Na verdade, a capela original era uma pequena ermida construída em pedra de canga, típica da região, e nela o padre João de Faria Fialho celebrou a primeira missa em 24 de junho de 1698.
Por isso, mesmo que possua uma arquitetura simples em comparação com outras edificações ouropretanas, vale a pena visitar esse marco histórico do período colonial mineiro.
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9 | Visite ateliês de artistas locais

Ateliê Casa Bracher | Foto: Edmar Luciano
Claro que uma cidade como Ouro Preto seria repleta de artistas criativos e pulsantes, não é mesmo? Mas você já pensou em visitar ateliês e mergulhar nesse universo de magia e talento? Pois se a resposta for sim, a boa notícia é que será simples!
No Ateliê Paulo Valadares, por exemplo, você encontra o artista trabalhando ao vivo, sempre receptivo e pronto para conversar sobre suas paisagens detalhadas e cheias de afeto pela cidade. Já o Ateliê Casa Bracher, dos renomados Carlos e Fani Bracher, oferece um acervo riquíssimo de pinturas, objetos e bordados, além de um ambiente inspirador em um sobrado colonial.
Por fim, outros espaços, como o coletivo Rochartes e a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), promovem exposições, bate-papos e oficinas, conectando visitantes à efervescência artística local.
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10 | Fora da rota central dos museus: Visite a Casa dos Inconfidentes

Foto | Reprodução Iphan
A próxima dica é um lado B de Ouro Preto que tende a ampliar a história da cidade para além dos museus do centro. Isso porque a Casa dos Inconfidentes está no bairro Vila Aparecida e ocupa um casarão do século 18.
Anteriormente conhecido como Chácara das Boas Vistas, o museu oferece uma experiência tranquila e bucólica de Ouro Preto, além de uma vista incrível de outra perspectiva da cidade. Contudo, muito mais do que contemplativo, o local teve papel fundamental durante a Inconfidência Mineira.
Em resumo, foi residência do Tenente-Coronel Francisco de Paula e de José Álvares Maciel, dois inconfidentes ilustres. Sendo assim, o museu conta com móveis, objetos e espaços que preservam a memória destes personagens e do movimento.
O Museu Casa dos Inconfidentes funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 13h45, e não abre aos finais de semana e feriados. A entrada é gratuita, e o local conta com estacionamento próprio.
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11 | Mina do Palácio Velho: a novata que é destaque em Ouro Preto

Foto | Ufop
Mina do Chico Rei, Mina du Veloso, Minha de Passagem (entre Ouro Preto e Mariana) e Mina do Jeje. De modo geral, elas estão sempre nas indicações para conhecer em Ouro Preto. Todavia, merece destaque a Mina do Palácio Velho que, mesmo aberta há cerca de uma década, apenas em 2022 adaptou-se para receber visitantes.
Com isso, oferece atualmente uma estrutura muito mais abrangente. Por exemplo, com uma parte a céu aberto, corrimões e galerias mais amplas e ventiladas. Outro diferencial marcante é a presença de córregos e uma pequena queda d’água em seu interior, algo único entre as minas abertas à visitação na cidade.
Além disso, a visita por lá é guiada, com contextualização histórica detalhada, e o espaço tem fácil acesso a partir da Praça Tiradentes. Em resumo, é um lado B de Ouro Preto que já nasceu como uma experiência digna de lado A.
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12 | Baixa gastronomia sempre em alta: Outro sabores mineiros

O famoso torresmo do Glácio | Foto: Tripadvisor
Claro que nem precisamos explicar porque a culinária mineira é tão famosa. Nem mesmo pontuar em um guia lado B de Ouro Preto as dezenas de restaurantes e lanchonetes maravilhosos que se encontra por toda a cidade.
Porém, há uma dica gastronômica que vale a pena anotar quando se chega em terras ouro-pretanas que é: explore os pequenos bares entre um passeio e outro.
O motivo? Muitos guardam receitas ou são admirados localmente por um petisco, prato ou tira-gosto que justifica a fama da culinária de Minas.
Então, para começar, anote estas dicas que fazem sucesso por lá:
- A porção de torresmo do Bar do Glácio, no bairro Barra;
- O risole de queijo minas do Bar Barroco (que, para muitos, compete com a coxinha mais famosa do Brasil), também na Barra;
- O tropeiro do Bar do Baú, no Morro Santana;
- A batata recheada do Satélite, no centro;
- O hambúrguer de fim de noite do Mano’s, no bairro Bauxita, mas com delivery via aplicativo.
- A carne de panela cozida do Tião da Brahma, no Morro Santana.
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